Você conhece a economia colaborativa? É capaz de você utilizar serviços com esse tipo de economia sem saber, por isso, confira agora mesmo esse conteúdo!
O termo “economia colaborativa” vem ganhando força nos últimos anos. E isso indica uma mudança, causada pela transformação no pensamento da sociedade civil e, portanto, causando impacto no mercado econômico vigente. Quer saber mais sobre esse tema? Então você está no lugar certo!
Traçando um panorama com o passado, a história se repete, “nada se cria, tudo se copia”, a economia colaborativa é um termo atual. Ele designa o mesmo tipo de economia utilizada na antiguidade.
Antes de termos o papel moeda como a base das relações econômicas, essas transações já existiam. Mas ao invés de trocar dinheiro por um produto ou serviço, essa troca era entre o que você tinha para oferecer (algodão, papel, café, farinha, ovos…). E em contra partida você recebia o que precisava (que poderia ser também um produto ou serviço).
É claro que na atualidade esse conceito foi adaptado e mudanças ocorreram para que se enquadrasse no modelo de sociedade em que vivemos. Por isso, a economia colaborativa, hoje, tem função de utilizar o que já existe coletivamente e ao invés de obter um produto (acumular bens), você utiliza um produto/serviço já existente de terceiros, alugando.
Pode ser que o conceito fique confuso de início. Mas logo abaixo você verá exemplos que tornarão a economia colaborativa mais clara. E até mesmo se surpreenderá ao saber que possivelmente está utilizando serviços que tem como pilar a economia colaborativa. Acompanhe.
Qual objetivo da economia colaborativa?
A economia colaborativa está firmada em 3 pilares: social, econômico e tecnológico – você verá mais abaixo. Mas, basicamente, o objetivo dela é causar menos danos ambientais, otimizar a economia utilizando produtos e serviços que já existem e, é claro, utilizar as ferramentas tecnológicas para causar impacto positivo na experiência dos usuários.
Ou seja, a economia colaborativa tem como principal objetivo deixar de lado o hábito da aquisição de bens, tornando as experiências mais baratas e fazendo a economia circular de forma mais gradual.
Exemplos de economia colaborativa
Você pode se surpreender com os exemplos consumo colaborativo, porque é possível que faça uso quase que diariamente de serviços oferecidos por empresas que tem a economia colaborativa como missão. Por isso, separamos alguns dos principais exemplos que podem te ajudar a entender melhor como funciona e quais são os benefícios dela.
Uber
A empresa Uber é um ótimo exemplo. Isso porque, pense, é melhor pagar uma corrida de deslocamento com valores competitivos aos táxis tradicionais do que manter um carro na garagem que custará muito dinheiro – não só de aquisição do bem mas como de manutenção, combustível, vaga de garagem…
Então, isso significa que a Uber conecta motoristas parceiros (que já possuem o bem, nesse caso, o carro) aos usuários que necessitam se deslocar pelas cidades. E isso mostra como o acesso ao bem é facilitado, como um aluguel, sem a necessidade de grandes quantias de valor.
Airbnb
Outro ótimo exemplo é o Airbnb. Essa empresa faz a conexão entre usuários que necessitam de estadia e pessoas que possuem casas. Ou seja, o acesso à estadia fica facilitado, com preços geralmente atrativos se comparados aos hotéis e, também, com a possibilidade de viver a experiência do local de destino como um morador, fugindo de ciladas turísticas.
Esse é um ponto importante: veja como a economia colaborativa tem como objetivo a utilização de um mesmo bem por várias pessoas. Ou seja, uma casa que hospeda vários visitantes, um carro que transporta várias pessoas. É aqui que se vê como é relevante tirar o foco da aquisição de bens e passar a utilizar o que já existe disponível, mesmo que compartilhado.
Quais são os pilares da economia colaborativa?
O consumo colaborativo tem 3 pilares: social, econômico e tecnológico. Esses três alicerces descrevem muito bem quais são as demandas da economia colaborativa e seus desdobramentos, veja:
Social
Ao promover a conexão entre as partes, a economia colaborativa trabalha com o sentimento de pertencimento. Isso quer dizer que ela promove o convívio em comunidade, com respeito ao próximo que utilizará o bem/serviço e, claro, aumenta a capacidade de enxergar maior desapego aos bens materiais.
Veja o que diz o estudo da Estudo CNDL/SPC Brasil sobre a economia colaborativa: “87% dos brasileiros acham que consumo colaborativo vem ganhando espaço no dia a dia das pessoas. Poupar dinheiro é a principal vantagem, mas falta de confiança nas pessoas é barreira para 51%. Carona, aluguel para temporadas e compartilhamento de roupas são práticas mais usuais”.
Econômico
O grande foco do consumo colaborativo é retirar o foco da acumulação de bens. Assim, tratando do reuso de produtos e uso coletivo de espaços, carros e afins. Também é importante frisar que a venda de produtos usados, como livros, roupas, sapatos, itens domésticos, são parte desse tipo de economia.
A sustentabilidade também está em pauta. Por isso, ao utilizar produtos de segunda mão, evita-se o desperdício de matéria prima e de componentes da produção industrial que seria necessário para fabricar novas peças. E, por isso, a economia colaborativa é, geralmente, eco sustentável.
Tecnológico
Com certeza o pilar tecnológico cumpre a função do acesso, ou seja, com a popularização do uso da internet, é por ela que a economia colaborativa consegue unir quem oferece o bem ou serviço a quem precisa dele.
E esse pilar também está ligado a sustentabilidade, pois muitas das vezes é possível reduzir o desperdício de recursos naturais ao automatizar processos, fazendo com que diminua-se também os custos.
Economia colaborativa e crowdfunding
Você sabia que o crowdfunding também faz parte da economia colaborativa? Isso se dá porque nas vaquinhas online as pessoas coletivamente ajudam umas às outras. E isso também faz a economia girar de forma circular.
E aqui falamos não apenas de vaquinhas voltadas para causas sociais, mas vaquinhas corporativas também. Esse tipo de campanha, mais voltadas para empresas ou negócios, se caracterizam como consumo colaborativo pois coletivamente as pessoas doam para que uma ideia saia do papel, um bar resista – como foi o caso do Brinde do Bem e até mesmo fazem doações com contrapartidas – as chamadas recompensas (receber um produto/serviço como agradecimento a doação).
Conclusão
Você já conhecia a economia colaborativa e suas funções? Ou até mesmo utilizava no dia a dia sem saber? Essa nova face da economia está crescendo e já são milhares de empresas baseadas nos pilares apresentados. Se você gostou, acompanhe nosso blog para conhecer mais novidades!
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