O que esperar do cenário de ESG em 2025 com Economia Verde
Com a aproximação de 2025, a agenda de sustentabilidade ganha destaque no cenário corporativo, impulsionada pela realização da COP-30 no Brasil, em Belém do Pará. Este evento promete consolidar o papel do ESG (Ambiental, Social e Governança) como pilar estratégico para empresas de todos os portes. Especialistas apontam cinco grandes tendências que nortearão o mercado e a regulação em torno do tema.
1. COP-30: ESG no Centro das Decisões Corporativas
A realização da COP-30 em novembro de 2025 atrairá os olhos do mundo para o Brasil, forçando empresas brasileiras a se posicionarem de maneira mais assertiva em relação à sustentabilidade. Com cerca de 30% a 40% das empresas listadas na B3 planejando marcar presença no evento, é esperado que estratégias sustentáveis robustas se tornem diferencial competitivo para o fechamento de negócios.
Como destacou Carlos Penteado Braga, da Fundação Dom Cabral, “empresas precisarão apresentar iniciativas concretas, relatórios consistentes e frameworks eficazes”. Este momento também reforça a conexão entre sustentabilidade e competitividade, especialmente em um ano com baixa previsão de IPOs e foco em fusões e aquisições.
2. Relatórios de Sustentabilidade Alinhados a Padrões Internacionais
A obrigatoriedade imposta pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para que empresas publiquem relatórios de sustentabilidade a partir de 2026, com base nos padrões internacionais IRFS, levará muitas companhias a se anteciparem em 2025. A adoção de normas como IRFS1 e IRFS2 promete aumentar a transparência e a comparabilidade de dados ESG, facilitando a análise de investidores.
Segundo Ligia Maura Costa, da FGVethics, “esse alinhamento com padrões internacionais é um passo importante para atrair investidores estrangeiros e fortalecer a credibilidade das empresas brasileiras no mercado global”. O movimento também contribuirá para a sistematização de métricas ESG, reforçando o compromisso das corporações com a sustentabilidade.
3. Mercado de Carbono em Expansão
Após a aprovação da Lei nº 15.042 em 2024, que regulamenta o mercado de carbono, 2025 promete ser um ano de avanços práticos nesse setor. A implementação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) será um dos temas centrais da COP-30, atraindo investidores internacionais.
Carlos Penteado Braga enfatiza que “o detalhamento das regras trará maior segurança para o mercado, permitindo que empresas apresentem planos de descarbonização mais estruturados”. Isso criará oportunidades para negociações de créditos de carbono, beneficiando tanto o setor privado quanto o público, que buscarão se alinhar às demandas globais por neutralidade de carbono.
4. Inteligência Artificial na Governança
A utilização da inteligência artificial (IA) para otimizar processos regulatórios e de governança se consolidará em 2025. Setores como compliance e governança corporativa já adotaram soluções baseadas em IA para análise de dados, monitoramento de riscos e relatórios de impacto ESG.
André Vasconcellos, do IBRI, aponta que “a IA permitirá uma due diligence mais profunda e precisa, não apenas no aspecto financeiro, mas também em impacto social e ambiental”. A tendência é que tecnologias como big data e blockchain também sejam amplamente utilizadas para garantir conformidade legal e mitigar riscos climáticos.
Vale ressaltar que aparelhos de notebook e outras tecnologias portáteis desempenham papel importante nesse cenário, permitindo que gestores monitorem indicadores ESG de forma remota e em tempo real, aumentando a eficiência operacional.
5. Vigilância Contra o Washing
Com o aumento da visibilidade do Brasil no cenário global, a pressão contra práticas de “washing” — seja greenwashing, social washing ou outros — será intensificada. Investidores e reguladores exigem maior alinhamento entre discurso e prática, penalizando empresas que divulgam compromissos ESG sem embasamento sólido.
Gui Athia, consultor em Governança, observa que “haverá uma pressão crescente por transparência e por comprovação de resultados concretos, especialmente no contexto da COP-30”. Práticas como o “green hushing”, que consistem em silenciar ou minimizar a exposição de metas ambientais para evitar críticas, também serão monitoradas de perto.
Como implementar práticas sustentáveis
Incorporar mudanças à rotina pode parecer um desafio no início, mas com o tempo elas se tornam hábitos naturais e o Abacashi pode ser parte da mudança rumo a um futuro mais sustentável. Com uma interface amigável e transparente, o Abacashi permite que comunidades, empresas e diversas pessoas acompanhem de perto o impacto de suas ações, garantindo que cada recurso seja utilizado de forma eficaz e responsável. A transparência da plataforma é o princípio fundamental que orienta tanto os processos de captação de recursos quanto o desenvolvimento de mecanismos de prestação de contas e interação com as comunidades envolvidas nas campanhas.
O Abacashi promove um ambiente colaborativo, conectando empresas a organizações da sociedade civil comprometidas com mudanças positivas. As parcerias são cuidadosamente selecionadas para alinhar valores e objetivos, assegurando que cada campanha ressoe autênticamente com a missão corporativa. A plataforma não só simplifica o processo de doação, mas também inspira um envolvimento mais profundo e significativo com as causas apoiadas.
O ambiente corporativo pode desempenhar um papel fundamental nas mudanças relacionadas à sustentabilidade. Empresas que lideram o caminho com ações ESG frequentemente formam parcerias com ONGs, governos e outras organizações para potencializar seus impactos positivos. Ao adotar essa abordagem colaborativa, elas não apenas contribuem para enfrentar desafios globais, como as mudanças climáticas e a desigualdade social, mas também se estabelecem como líderes de pensamento em seus setores.
Quando pensamos em um futuro sustentável é importante destacar os Créditos de Impacto do Abacashi, pois funcionam como uma ferramenta poderosa para maximizar o retorno social sobre o investimento, oferecendo métricas claras e relatórios detalhados que facilitam a avaliação dos resultados atingidos. Algumas soluções dos créditos de impacto são: beneficiar comunidades, atender pessoas em situação de vulnerabilidade e cultivar áreas de preservação ambiental por meio das Organizações da Sociedade Civil (OSCs) parceiras. Existem muitos outros benefícios, mas é possível afirmar que os Créditos de Impacto oferecem uma forma clara e confiável de envolver diversas pessoas e empresas em causas sociais, contribuindo dessa forma para um mundo muito mais sustentável.
Um Ano Decisivo para o ESG
O ano de 2025 será marcado por um avanço significativo nas práticas de ESG, tanto no Brasil quanto globalmente. A COP-30 trará o foco necessário para que empresas se posicionem de maneira estratégica, enquanto tendências como mercado de carbono, relatórios alinhados a padrões internacionais e o uso de IA redefinirão os paradigmas corporativos.
Empresas que desejam se destacar precisarão ir além do discurso, demonstrando compromisso real com a sustentabilidade e a governança. Este é o momento de investir em transparência, tecnologia e boas práticas para construir um futuro mais sustentável e competitivo.
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